18 de agosto de 2022

Responsável por 50% dos casos de cegueira no mundo, a estimativa da OMS é que a prevalência da catarata seja duplicada até 2020. Nas últimas três décadas, entretanto, todos os esforços têm sido feitos para devolver a visão com a máxima qualidade possível, primando pela qualidade de vida do paciente: longas internações foram substituídas por curta permanência; anestesias gerais por sedação e gotas de anestésico; incisões superiores a 10 mm por mínimas incisões autoselantes de 2,2 mm; e óculos com lentes “fundo de garrafa” (katral), usadas no pós operatório, foram completamente deixadas de lado e substituídas pelas lentes intraoculares, incluindo as premium.

Assim, todo cirurgião oftalmológico sabe que a remoção da catarata é apenas uma das etapas da cirurgia e que devolver a visão ao paciente de forma satisfatória requer conhecimento especializado, e também um centro cirúrgico com tecnologia de ponta com os mais modernos recursos.

Da mesma forma, a implantação da lente que substituirá o cristalino deve permitir não apenas a focalização das imagens, mas contar com diversos modelos e materiais para melhor se adequar à sua finalidade e ao caso do paciente.

A necessidade de resultados refracionais cada vez mais precisos resultou na criação das lentes intraoculares (LIO) premium. São elas: asféricas, multifocais e tóricas, esta última desenvolvida para quem é portador de astigmatismo. O caminho para diminuir a dependência dos óculos mesmo após a cirurgia, no entanto, não tem sido fácil: três décadas de avanços em lentes e técnicas cirúrgicas.

A primeira lente intraocular, no entanto, só começou a ser implantada no Brasil na década de 70, quase 80, beneficiando não apenas o resultado refracional mas também estético, devolvendo a autoestima ao paciente. Ainda longe do ideal, as LIOs tinham 7 mm e precisavam ser implantadas através de uma incisão grande, que precisava de sutura.

Com o surgimento das lentes dobráveis na década de 90 e equipamentos mais precisos, as incisões começaram a reduzir de tamanho: era a facoemulsificação decolando, uma técnica que preconizava a extração do cristalino cataratoso por uma incisão inferior a 3,5 mm. O primeiro curso no Brasil acontecera em 1975, mas só na década de 90 a facoemulsificação passou a ter condições reais de realização.

Hoje ela é realizada com incisões inferiores a 3 mm, com anestesia de bloqueio peri-bulbar ou tópica e implantação de lentes dobráveis após a retirada do cristalino. Vários estudos, pesquisas e tecnologias têm sido testadas para chegar a incisões de apenas 1,2 mm, mas ainda não há no Brasil lentes intraoculares aprovadas para uma incisão tão pequena.

Os cirurgiões que operam na Day Clinic Madureira, no entanto, já realizam cirurgias de catarata com incisões menores que 2,2 mm, contando com um centro cirúrgico de alta tecnologia e com a parceria de laboratórios estrangeiros que desenvolvem lentes intraoculares dobráveis mais finas do que as habituais.

Como exemplo, temos a parceria com o laboratório Alcon, um dos maiores fabricantes de lentes intraoculares dos EUA, e a Zeiss, um dos maiores fabricantes de lentes intraoculares da Europa. Como resultado, os riscos de complicações são cada vez menores, e cada vez maiores a segurança do cirurgião e o conforto do paciente.

Para exemplificar: parceria DCM e Alcon

Em 1994 a Alcon já havia desenvolvido uma plataforma de lente de acrílico hidrofóbico chamada Acrysof, evoluindo desde então para diversos modelos, características e indicações. Até agora, em todo o mundo, já foram implantadas mais de 80 milhões de lentes Acrysof.
Hoje, o modelo inicial da Acrysof disponível é a Natural, introduzida no Brasil em 2003. Monofocal e esférica, a lente tem uma interessante coloração amarela que funciona como filtro ultravioleta e luz azul para proteção da retina, deixando o paciente extremamente confortável. Através de um cartucho descartável, ela é implantada por incisão de até 2,75 mm.

Em 2005 a Alcon lançou a Acrysof iQ, diferenciada da Natural por ser monofocal asférica, compensando as distorções de imagem produzidas pela córnea e resultando em imagens pós cirúrgicas muito mais nítidas – e ainda é 9% mais fina que a Natural. Implantada por incisões de até 2,2 mm, é considerada a lente mais moderna para a correção da visão para longe, mas ainda requer o uso de óculos para perto.

No ano seguinte a Alcon lança a LIO tórica, permitindo resolver problemas de astigmatismo de 2,5 a 5,0 dioptrias e catarata em uma única cirurgia, mas os óculos para perto ainda são necessários mesmo com a Acrysof Toric. Em mais um ano subsequente foi lançada a Acrysof Restor, uma lente intra-ocular mutlifocal asférica, difrativa e apodizada, que permite que os pacientes fiquem independentes de óculos para perto e para longe cerca de 85% do tempo.

Mas é em 2012 que a Alcon se supera e lança no Brasil a Acrysoft Restor Toric, a combinação perfeita que permite aos pacientes já portadores de astigmatismo corrigi-lo durante a cirurgia de catarata, deixando de usar óculos para perto.

Com isso, os cirurgiões que operam na DCM contam com o que há de mais moderno tanto em equipamentos de ponta quanto em relação às melhores lentes intra-oculares, mono ou multifocal e, especialmente as tóricas. Muito mais segurança para o cirurgião, eficiência para a cirurgia, e conforto para o paciente. Venha conhecer nossas instalações.

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